quinta-feira, 30 de junho de 2016

Estudo mostra que maioria de menores infratores não tem pai em casa

por Redação28 jun 2016


Importante levantamento realizado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, analisando o histórico familiar dos menores infratores no estado.

De acordo com a Folha de São Paulo, que divulgou o relatório, dois em cada três jovens infratores vêm de famílias que não têm o pai dentro de casa.

O estudo leva em conta cerca de 1.500 jovens entre 12 e 18 anos que cometeram delitos na cidade de São Paulo entre 2014 e 2015. Desse universo, 42% dos jovens, além de não viver com o pai, não tinham nenhum contato com ele.

Ainda segundo os dados, 37% dos jovens entrevistados têm parentes com antecedentes criminais, o que pode indicar uma influência negativa dentro da própria casa. “Pela experiência, é possível dizer que uma família funcional e presente, seja qual for sua configuração, é o primeiro sistema de freios que um jovem terá sobre suas condutas”, diz o promotor Eduardo Del-Campo, que durante um ano catalogou casos de menores infratores.

fonte:http://abordagempolicial.com/2016/06/menores-infratores-pai/

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Gado Rastreado, Caminho sem volta

01/03/2010

Eles nascem já monitorados por especialistas, logo ganham carteira de identidade e entram para um banco de dados que acompanhará toda a sua trajetória, inclusive depois da morte. O rastreamento do gado, do pasto às prateleiras dos supermercados, toma força no país. A garantia de origem da carne e a certeza de que ela é de qualidade passaram a ser exigências do consumidor brasileiro, antes mesmo de se tornarem requisitos para o produtor alcançar o comércio internacional. E para não ser excluído desse mercado, pecuaristas dão os primeiros passos para adoção de um sistema eletrônico de coleta e armazenamento de dados.

Não será de um dia para outro que todo o rebanho nacional poderá ser identificado. Afinal de contas o Brasil tem  o maior rebanho comercial do mundo, com quase 190 milhões de cabeças de gado. O processo, contudo, precisa ser acelerado. Missão de técnicos da União Européia(UE) chega, esta semana, ao Brasil, líder no ranking de exportação de carne bovina, para verificar fazendas e plantas frigoríficas habilitadas à exportação. A inspeção tem como objetivo identificar justamente se as exigências de rastreabilidade estão sendo cumpridas, para que as relações comerciais sejam mantidas. Entre amanhã e o dia 15 receberão as visitas de técnicos europeus fazendas de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul.

Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(SEAPA) de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, Minas está mais que preparada para receber os fiscais da UE. "O estado tem pouco mais de 10% do rebanho brasileiro, mas representa um terço  das fazendas credenciadas do  país. Das 1897 propriedades da lista, 639 estão aqui. Não é à toa que somos os maiores exportadores para a UE. Nosso trabalho é rigoroso, por isso não temos nada a temer", disse. Ele explicou que os técnicos checam a situação das propriedades enquadradas no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) e verificam a situação sanitária. Entre as exigências previstas no programa de rastreabilidade está a adoção de brincos ou chips eletrônicos para identificação dos bovinos, bem como o seu registro por um período mínimo de 90 dias na base de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa).

A exigência alimenta o mercado. Rastrear o gado do pasto até o prato é o negócio da mineira Safe Trace. Dois jovens da Univerisdade Federal de Itajubá criaram em 2005 - quando o mundo sofria surtos do mal da vaca louca, que restringiu a circulação de carne produzida em países acometidos pela doença, reduzindo sensivelmente o comércio internacional - uma tecnologia de identificação por rádio frequência para informar ao cliente a procedência da carne. A Fir Capital, gestora de fundos de Venture Capital do qual faz parte o mineiro Guilherme Emerich, comprou a idéia e aperfeiçoou  o modelo. "O projeto tinha uma fragilidade: identificava o caminho somente até o frigorífico. Hoje, é possível rastrear desde o nascimento até o pedaçõ da carne na bandeja do supermercado", disse Rodrigo Argueso, economista que era sócio da Fir Capital até assumir a presidência da Safe Trace.

Quase cinco anos e R$ 5 milhões de investimentos depois, os parceiros chegaram ao produto final: um chip que pode vir em forma de brinco eletrônico ou do chamado bólus, uma cápsula de cerâmica engolida pelo boi. Com a implantação, as informações são cadastradas e ficam disponíveis na internet. São dados como a propriedade em que nasceu, sexo, peso, vacinas. Na prateleira do supermercado, o consumidor encontra a bandeja de carne com uma etiqueta com o código de barras e um número que remete ao animal que originou o produto. "O sistema garante o cumprimento das exigências da União Européia e também atende o consumidor brasileiro, que a cada dia mais se assemelha com a demanda do consumidor europeu", afirmou. O supermercado Verdemar foi o primeiro a oferecer aos clientes carne rastreada da fazenda à gôndola com a auditoria da Safe Trace. O SuperNosso foi atrás. Para o consumidor final, o quilo da carte custa até R$ 0,50 mais caro. Mas, ao que tudo indica, clientes estão dispostos a pagar mais.


Controle dá segurança à seleção de animais


Outra empresa que ganha espaço no mercado de rastreabilidade é a Compex. A companhia desenvolveu o  Sistema de Rastreamento de Rebanhos(SISRAR) a pedido da Agropel, fazenda produtora de gado de corte localizada em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais. A ferramenta permite que o pecuarista faça o controle da sanidade e do desmpenho individual de cada animal, o que facilita a obtenção da certificação para venda à abatedores homologados para exportar. "É tudo feito com código de barras, como se o gado fosse um produto do supermercado que ao pasar pelo caixa tem todos os dados já registrados", explica Paulo Roberto Mingrone, da equipe de desenvolvimento de aplicações da Compex.

Segundo ele, o computador não vai ao pasto, mas sim um leitor portátil que pode cair no chão e tomar chuva, com autonomia para funcionar por cerca de uma semana sem precisar ser recarregado. "O equipamento dispensa o apontamento manual. As planilhas preenchidas à mão estão sujeitas a erros", diz. Na prática, quando o animal nasce é colocado um brinco amarel que leva um código de barras co 15 dígitos. Qualquer informação sobre o gado - data de nascimento, vacinação, peso, entre outros dados -  vai para esse arquivo individual. O sistemas permite o cadastro de até 50 mil animais. O custo é acessível. Cada coletor custa U$$1,6 mil, somada a mensalidade de R$ 350 referente à licença de uso do software.

De acordo com Caroline Rovena, proprietária da fazenda Rio Grande, controlada pela Agropel, as melhorias vão além do simples fato de poder rastrear o animal. "Todos os procedimentos de pesagem, vacinações, exames, montas e inseminações são registrados e ficam no histórico de cada animal. Isso possibilita a implantação de um programa de melhoramento genético", explica. Há ainda, a vantagem de identificação de roubo de cabeças e separação dos lotes de animais em operações de vacinação.

Ela critica as brechas no controle sanitário do país. "A rastreabilidade ainda não é obrigatória desde o nascimento do animal. A legislação exige a identificação de somente 90 dias anteriores à venda. Por isso, sabe-se de qual propriedade a carne é, mas não se tem idéia sobre como o animal foi criado, o que comeu, o que tomou de remédio. Então, esse trabalho que fazemos hoje pode parecer que é perdido, mas o mercado não terá saída", pondera Luiz Henrique Amadeu, gerente de operações da Divisão de Cerâmicas Avançadas da Saint-Gobain para a América Latina, acredita que a difusão da rastreabilidade no país será como o do celular. "A tecnologia demora ser introduzia, mas vai ganhar espaço rapidamente", diz.

Em 2005, a Saint-Gobain do Brasil, Divisão Cerâmicas Avançadas, desenvolveu um material cerâmico usado na identificação eletrônica animal. "A previsão era de que o produto seria comercializado inicialmente na Europa. Porém, no Brasil, foi identificada a necessidade de uma solução completa, incluindo o identificador eletrônico e os demais equipamentos periféricos necessários ao funcionamento do sistema de identificação(leitoras e antenas) e que fossem totalmente fabricados em território nacional", explicou. Assim, 2006, teve início o desenvolvimento da linha de produtos e foi criada a divisão Certag, que passou a ser comercializada em 2008. "Existem diferentes instrumentos: brinco eletrônico, código de barras e tem o sistema intrarruminal. Este é inviolável", defende.

Amadeu explica que a cápsula de cerâmica com o chip é introduzida pela boca por meio de um aplicador e se aloja no estômago. Fica presa ali em função de suas dimensões(68 milímetros e 72 gramas), ou seja, não há possibilidade de ser expelida pelo animal."As informações são lidas por rádio frequência.  É o mesmo sistema anti-roubo de lojas de shoppings. A rastreabilidade, reconhecida na Comunidade Européia, está na identificação do animal", compara.(PC)


O que diz a Lei

A lei da rastreabidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos(nº 12.097/2009) foi sancionada no fim do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com as novas regras, os agentes econômicos que integram a cadeia de produção ficam responsáveis, em relação à etapa de que participam, pela manutenção, por 5 anos, dos documentos fiscais de movimentação e comercialização de animais e produtos de origem animal que permitam a realização do rastreamento para eventual consulta da autoridade competente. Os controles deverão ser implementados até novembro de 2011.

Fonte: Safe Trace

fonte: http://www.safetrace.com.br/st2010/Pagina.do?idSecao=17&idNoticia=145

terça-feira, 9 de junho de 2015

O método finlandes para acabar com o bullying que está revolucionando a Europa


Transmitir valores como respeito, tolerância, amizade e bondade, deve ser uma prioridade no sistema de ensino. Conhecer esta iniciativa bem sucedida da Finlândia para lutar contra o bullying escolar.

Um grupo de crianças encenaram uma situação de assédio moral Um grupo de crianças encenaram uma situação de escola.
O programa Kiva não só pára o bullying, mas também aumenta o bem-estar e motivação para estudar

Finlândia tem sido o ponto de referência para a educação em toda a Europa e agora também está tornando-se também um espelho no qual o continente está olhando para reduzir o bullying. Kiva acrônimo para Kiusaamista vastaan (anti-bullying) é um detalhe tomado programa de cuidados que o país nórdico está a fazer o bullying e cyberbullying parar em suas salas de aula. Implementado e em 90% das escolas de educação básica sucesso foi tão esmagador que contar ou não com este projeto e é uma exigência que muitos professores e alunos têm em mente ao escolher e avaliar uma escola onde trabalhar ou estudar.

Depois de uma década sem eliminar os casos de bullying e cyberbullying entre os estudantes, chegou um momento quando o então ministro da Educação, Antti Kalliomäki, considerou seriamente a resolução do problema e falou a um grupo de pesquisadores da Universidade Turku, que tinha 25 anos estudando as relações entre as crianças. Um ano depois, em 2007, ele iniciou o programa Kiva, financiada pelo próprio Governo, e desenhado por esta equipe.

Os casos de bullying desapareceu em 79% das escolas e diminuiu em 18% dos casos de bullying desapareceu em 79% das escolas e foram para baixo 18%
"O projeto foi colocado em movimento aleatoriamente em escolas finlandesas", diz Christina Salmivalli, professor de psicologia na Turku e um dos criadores do Kiva. A universidade conduzida alguns anos mais tarde, um estudo para avaliar a forma como o programa se desenrolava. Os resultados foram espectaculares. "Foi o maior estudo na Finlândia. Eles envolveu 234 centros em todo o país e 30.000 alunos entre 7 e 15 anos. Kiva havia reduzido todos os tipos de assédio nas escolas. Os casos de bullying desapareceu em 79% das escolas e caíram 18% ", explica o professor.

Abaixo de 40% no primeiro ano

Apenas um ano de implementação os pesquisadores descobriram que, em alguns cursos assediado o número de crianças caiu ainda 40%. Mas também trouxe descoberta surpreendente de que "escola Kiva também aumenta o bem-estar e motivação para estudar, ao diminuir ansiedade e depressão", diz Salmivalli.

Ao contrário de outros modelos que se concentram exclusivamente na vítima e no agressor ", Kiva tentar mudar as regras que regem o grupo. Dentro do grupo esto os outros, essas pessoas não assediam, eles observam, eles são testemunhas, são os que riem. Através da comunicação não-verbal que transmite a mensagem de que é apenas diversão ou é bom, mesmo se eles têm uma opinião diferente. Não há necessidade de mudar a atitude da vítima, para ser mais extrovertido ou menos tímida, mas sim influenciar testemunhas. Não se envolver em atos de bullying,  isso gera a mudança da atitude do agressor. O objetivo é aumentar a conscientização sobre a importância das ações do grupo e ter empatia, defender e apoiar a vítima. "




O programa

E assim que segue no programa. Os alunos recebem uma pontuação de classes 7, 10 e 13 anos para reconhecer as diversas formas de assédio e melhorar as relações. Há dez lições e trabalhos realizados ao longo do ano lectivo no respeito pelos outros, a empatia ... Material característica: manuais para professores, jogos de vídeo, uma intone virtuais, reuniões e conversas com os pais .. . "Nós percebemos que muitas vítimas infantis não denunciam. Então, nós adicionamos uma caixa de correio virtual. Desta forma, pode reclamar se eles são vítimas ou testemunhas e ninguém sabe ", diz Christina Salmivalli. Para se ter uma idéia, o Kiva Watchers afirma que o uso recreacional coletes reflexivos para aumentar a sua visibilidade e para lembrar os alunos que a sua tarefa é ser responsável pela segurança de todos.

Em cada escola há uma equipe Kiva, que consiste em três adultos que são colocados para trabalhar, logo que tenha conhecimento de um caso de bullying ou cyberbullying no centro. «Primeiro ato como um filtro para reconhecer se um assédio ou blip sistemática. Em seguida, reunir-se com a vítima para dar apoio, ajuda e segurança. Eles também falar com os valentões que fica ciente de suas ações e mudança ", diz ele.

O professor Salmivalli está lançando o programa em outros países e buscando parceiros para  estendê-lo. O projeto já ganhou reconhecimentos internacionais e tem sido exportado para o Reino Unido, França, Bélgica, Itália, Suécia, Estados Unidos ... também proporcionando resultados muito animadores. Verificou-se que a intimidação diminuiu entre 30 e 50% nestes países durante o primeiro ano de aplicação Kiva. Na Espanha, algumas escolas e organizações já manifestaram interesse por esta iniciativa. "Nós não podemos frequentar as escolas ao redor do mundo que escrevem para nós individualmente. O professor conclui que em cada país existe uma organização para estender o projeto com parceiros locais para fornecer investimento para traduzir o programa para pagar o desenvolvimento de licença Kiva e salário de um coordenador internacional ".

fonte: http://www.diariovasco.com/

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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pesquisa sobre estresse entre policiais será apresentado em amostra científica


Data da Notícia 2014-11-17 

O artigo intitulado o "Estresse entre policiais civis de Roraima: a importância do Núcleo de Saúde e Auxílio Psicossocial", de autoria da chefe do Núcleo de Saúde da Polícia Civil de Roraima, Mônica Lopes, será apresentado nesta quarta-feira, 12, na II Amostra Científica da Faculdade Cathedral em Boa Vista. O evento está previsto para as às 19 horas.

Mônica Lopes, que é graduanda do curso de Psicologia da Faculdade Cathedral, observa que a pesquisa aborda a importância do Núcleo de Saúde e Auxílio Psicossocial da Polícia Civil do Estado de Roraima, face às incidências e efeitos do estresse, considerado um dos principais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, causadores de danos e ou agravos à saúde dos Policiais Civis.

Segundo ela, a pesquisa tem como objetivo principal evidenciar a importância da prevenção, tratamento e acompanhamento dos policiais e seus familiares, incluindo a promoção da saúde, de qualidade de vida e bem-estar no exercício de sua função.  Para a realização do trabalho, Lopes utilizou como metodologia de trabalho um estudo de análise documental e bibliográfica do tipo descritiva, tendo como referências dados obtidos nos relatórios do Núcleo de Saúde e Auxílio Psicossocial da Polícia Civil de Roraima - NSAP, durante o período de Junho à Outubro de 2014. Também, do Programa de Prevenção e Gerenciamento do Estresse desenvolvido em 2011 pela Secretaria Estadual da Segurança Pública - SESP, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP.

"O relatório do Programa consta a sugestão da criação do Núcleo de Saúde e auxílio Psicossocial da Polícia Civil, criado conforme a Lei Complementar nº223 de 27 de Janeiro de 2014, Art.19-D, no qual dentre suas atribuições constam ações de promoção e acompanhamento biopsicossocial, individual e coletivo, atendimento psicológico aos Policiais Civis e familiares, preparação do profissional para a aposentadoria, ações voltadas à prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, considerando os parâmetros preconizados pelo Programa de Qualidade de Vida SENASP/MJ", esclarece.

Lopes observou que atualmente os princípios e as metas de necessidade da valorização dos profissionais, na tentativa de reduzir os riscos de adoecimento no desempenho de suas funções, buscam o modelo biopsicossocial entre as dimensões biológicas, psicológicas e sociais.

"Mesmo com o ambiente de trabalho inadequado, muitas vezes o policial precisa adaptar-se, contudo, no decorrer dos anos, as doenças ocupacionais começam a surgir. Como maior consequência, observamos a sobrecarga física e emocional, ocasionadas pelo acumulo de estresse gerado por um ambiente hostil e dificuldade de enfrentamento diante de situações difíceis que exige do profissional, um nível de atenção elevada", disse.

Para ela, diante do contexto, acredita-se que é necessário maior investimento na qualidade de vida do policial civil através de ações de saúde, mudança de cultura institucional e valorização do profissional influenciando o bem-estar, dando continuidade aos trabalhos e otimização das atividades de Polícia Judiciária do estado de Roraima, visando os princípios de competência, primazia do interesse público e da Administração.

Mônica Lopes informou que para a elaboração da pesquisa teve como orientadora a professora mestre em psicologia, Bianca Jorge Sequeira e como co-orientadora, a psicóloga e  especialista em Recursos Humanos, Darlim Saratt Mezomo.

"Esta pesquisa é importante devido a relevância do trabalho que vem sendo realizado hoje no Núcleo de Saúde e Auxílio Psicossocial e que tem surtido efeitos positivos na saúde do policial civil e seus familiares, pois visa uma melhor qualidade de vida, a valorização e saúde desse profissional".



fonte: sesp.rr.gov.br

"Polícia que dá exemplo", artigo de Luis Flavio Sapori sobre a PCMG


fonte: PC.MG

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Drogados e Dominados


Droga como ferramente de dominação social
(Droga a escravidão do sec. XXI)


Libertar a mente, viajar, fazer a cabeça, dentre outras. 
Já parou para se perguntar a quem interessa o uso de drogas?
Muitos jovens acreditam que usar drogas é uma forma de se libertar da sociedade opressora. Será?
A “industria da droga”: o narcotráfico é o segundo item do comércio mundial, só sendo superado pelo tráfico de armamento, atualmente com uma cifra anual superior a US$ 500 bilhões. Sendo mais lucrativa que o comércio internacional de petróleo. 
Então a quem interessa o uso de drogas? 
Ao pequeno traficante? Ao usuário? Ou a uma grande industria, financiada por grande empresários, e mantida por governantes? Quem tem total interesse que o povo se mantenha alienado, e distante das disputas de poder, tomando a real consciência de seu papel social, de cobrar, exigir, e dirigir a sociedade?
Na Bolívia (país pobre e vizinho do Brasil) os traficantes detêm o controle das principais empresas, e de cada três bolivianos, um lucra com os derivados do narcotráfico. 
A coca já representa 75% do PIB boliviano, e de 23% de outras nações. As burguesias nacionais miraram seus investimentos na "economia do crime", dominando os recursos dos Estados e monopolizando um acúmulo de riquezas, que permitiu aos mafiosos colombianos situarem-se no ranking dos multimilionários do mundo. 
O consumo de drogas foi universalizado pelo capitalismo, diretamente associado à exclusão social, marginalidade, pobreza e desocupação. O capitalismo oferece crack, cocaína e heroína aos jovens que não pretende empregar. 
Então bem vindo ao maravilhoso mundo das drogas! 
Coloque esta coleira no pescoço e se torne mais um escravo moderno, atirado a margem da sociedade, excluído das melhores oportunidades, servindo aos interesses de burgueses opressores e governos desonestos, pois, é mais fácil escravizar através da droga uma multidão jovens alienados, e ignorantes de seus direitos, do que oferecer estudo de qualidade, emprego e oportunidades a eles. Pois uma juventude sadia, e consciente de seus direitos é muito mais difícil de ser manipulada. 
Então você ainda quer ser escravo? 

Por: Fernando Sant'Anna
Baseado em: O comércio de drogas hoje. de Osvaldo Coggiola

quarta-feira, 3 de setembro de 2014


Por Danillo FerreiraOpinião (http://abordagempolicial.com/)




Discutir qual a essência do trabalho policial é fundamental para definir suas prioridades. Falar de essência é definir o que deve permear todos os seus procedimentos, o que deve ser transversal ao seu trabalho e, consequentemente, o que deve ser prioritário para as corporações. Ao desvendar a essência, é possível encontrarmos “não essências”, ou seja, aquilo que está posto como prioritário e transversal mas que não deveria ter sido colocado nesse patamar.

Neste texto pretendo fazer o contrário. Primeiro vou apontar o que parece não ser essencial, mesmo que seja necessário e faça parte do ofício policial, para então revelar o que pode ser considerado a essência do trabalho policial.

O trabalho policial não é essencialmente “burocrático”

O termo burocracia tem um sentido técnico específico para os teóricos da Administração, mas aqui estamos nos referindo à obsessão pelos procedimentos por vezes repetitivos e desconectados com a necessidade de objetividade, pragmatismo e foco nos resultados. Há policiais que preferem se dedicar a amontoados de papéis em vez de se lançarem ao relacionamento com as pessoas, geralmente mais produtivo e eficiente.

Internamente, privilegiar a burocratização torna tudo difícil, principalmente para aqueles que ocupam os níveis hierárquicos inferiores, mais ligados à execução prática do serviço policial. Não se trata de abrir mão da segurança jurídica necessária ao trabalho policial, mas de torná-lo o mais dinâmico possível.

O trabalho policial não é essencialmente belicista

Os últimos anos têm se caracterizado pelo aumento da violência no Brasil – a quantidade de homicídios é o principal diagnóstico para essa realidade. Mas diferente de uma realidade de guerra, onde simplesmente demonstração de força bélica garante uma “vitória”, não é tão simples lidar com a violência em uma sociedade democrática. Aliás, até mesmo a guerra contemporânea contém elementos não bélicos em jogo (econômicos, político-diplomáticos etc). Se a questão fosse de demonstração de força, resultados significativos teriam sido alcançados, já que até mesmo as Forças Armadas estão entrando no jogo da segurança pública no país ultimamente.

Além do mais, qualquer policial que atua no serviço ordinário sabe que, apesar da escalada da violência, a maior parte do trabalho policial se refere à resolução de pequenos conflitos. Negociações e intervenções onde é preciso mediar interesses de partes. Desse modo, embora seja fundamental que o policial esteja preparado para situações de risco, fica claro que o belicismo não é a essência da atividade.

O trabalho policial não é essencialmente político

Também desconsiderando os diversos conceitos utilizados pela teoria política, é preciso evitar situar o trabalho policial como instrumento dos poderes políticos, no sentido eleitoreiro. Não pode ser foco da atuação policial a satisfação das vontades políticas de ocasião, em detrimento das demandas legais e sociais que são superiores a qualquer autoridade.

Nesse sentido vale a pena discutir a quantidade de orientação política na atuação policial, que geralmente é diretamente proporcional à incapacidade das polícias se mostrarem com isonomia e imparcialidade. Quanto mais afundada em politicagens, mais os profissionais policiais desconhecem a verdadeira natureza de seu ofício, pois precisam estar atentos aos sopros dos ventos do poder circunstancial.

O trabalho policial é essencialmente social

Após considerar o que não é a essência do trabalho policial, vamos à sua essência: o social. O social no sentido da construção de laços em uma comunidade, garantindo não apenas que a polícia seja bem vista pelas pessoas, mas que os policiais sejam capazes de mediar conflitos e incentivar aproximações em alternativa à violência – fruto do distanciamento, do desconhecimento, da falta de alteridade entre os indivíduos. Como representante do Estado mais presente nas redes sociais (há polícia nas ruas de todos os municípios do Brasil), é indispensável assumir essa responsabilidade que, para além da presença, garanta infiltração e construção social.

O policial é um fomentador social em uma comunidade, que tem tanto sucesso em sua missão quanto mais integração ele consegue fazer crescer. Isso é prevenir as violências. O policial de sucesso é um líder, um “hub”, uma referência para os cidadãos no seu espectro de atuação.

Embora esse artigo não pretenda discutir as carências e necessidades para que essa essência tome seu devido lugar, obviamente é preciso que tais homens e mulheres sejam valorizados, tenham direitos cidadãos garantidos e tenham a necessária segurança para atuar. Também não é preciso dizer que essa essência não elimina a necessidade de tecnologia, equipamentos (inclusive armamento), inteligência, preparo técnico-jurídico etc.

Como toda essência, essa deve ser a prioridade e a urgência para o trabalho das polícias. Quem considera esse entendimento sonhador não quer admitir o quanto temos dificuldade em sua implementação, ao tempo em que sonhamos ingenuamente, aí sim, com a repressão que ponha fim a todas as violências. Milhares de vidas e bilhões de reais gastos e, por décadas a fio, só vemos o problema se aprofundar.

fonte:http://abordagempolicial.com/